Quais os tipos de COE?
Uma das principais informações a ter sobre o COE é que não há apenas um tipo dele. São dois principais: o COE de capital protegido e o COE de capital de risco. O nome já dá indicações de como funcionam, mas é importante conhecer os detalhes. Confira!
COE de capital protegido
Nesse tipo de certificado o investidor pode contar com a vantagem indicada no nome: seu capital está protegido. Isso significa que o dinheiro inicial investido não pode ser perdido. Logo, sua possibilidade de pior resultado seria receber o montante de volta sem rentabilidade.
Mas, ainda que a rentabilidade possa ser zero, há o benefício de não enfrentar riscos de prejuízo com o dinheiro aportado. Assim, o maior risco de perda, na verdade, é ficar com a quantia parada sem receber rendimentos, além de não ser corrigido pela inflação.
Muitas vezes, COEs desse tipo são buscados por investidores que desejam se expor à renda variável e têm receio quanto aos riscos. No COE de capital protegido, é possível ter exposição a ativos arriscados sem a possibilidade de perder dinheiro.
COE de capital de risco
Como você pode notar pelo nome, o COE de capital de risco (ou valor nominal em risco) não conta com a vantagem que explicamos anteriormente. Nesse caso, há sim risco de perda do montante aportado inicialmente. Então a exposição é maior.
Ao fazer o investimento, você pode enfrentar perdas de parte do valor aportado ou até de todo ele. Contudo, não há riscos de perder mais do que o aportado, como acontece em algumas operações mais complexas de renda variável.
Qual a rentabilidade de cada tipo de COE?
Não há apenas uma rentabilidade geral para os COEs ou para cada tipo de COE. Cada estrutura é diferente e pode trazer possibilidades de ganhos e perdas diversas. Por isso, a rentabilidade varia de acordo com cada produto oferecido.
Algo que podemos dizer sobre os rendimentos é que eles estão entre a renda fixa e a variável. Assim, é possível esperar possibilidades maiores do que em títulos mais tradicionais e seguros, e menores do que operações mais arriscadas na bolsa.
Para garantir mais segurança, principalmente em COEs de capital protegido, a maior parte do investimento costuma ser feita em renda fixa. Ao arriscar com apenas a menor parte do capital, é possível cobrir eventuais prejuízos da renda variável com os rendimentos da outra classe.
Então os rendimentos obtidos dependem da estrutura em si. Também é importante considerar as regras do produto, pois são estabelecidos em que cenários há ganhos para o investidor e em que cenários ele recebe apenas o montante investido ou tem perdas, dependendo do tipo de COE.
Quais são os indexadores e os ativos que podem fazer parte de um COE?
Vale lembrar que a rentabilidade sofre influência dos investimentos feitos. E, no caso do COE, é possível ter estruturas muito variadas. O banco emissor consegue montar produtos diferentes, a partir de objetivos específicos com a combinação de ativos ou indexadores, por exemplo:
Aplicações de renda fixa privada
Ações nacionais ou internacionais
Derivativos (ligados a moedas, índices, commodities etc.)
Como funciona a tributação dos COEs?
Além da possibilidade de mesclar renda fixa e renda variável de uma forma simples em um mesmo produto, a tributação do COE costuma ser outra característica prática. Isso porque, embora envolva diversos ativos, a cobrança de Imposto de Renda se dá de forma unificada. Ela acontece seguindo a tabela regressiva de imposto — comum nos títulos de renda fixa.
Em relação ao pagamento, ele também é muito simples. Na finalização do COE o investidor já receberá o valor correspondente ao montante líquido. Ou seja, o desconto da alíquota se dá diretamente na fonte.
Quais são os custos e taxas dos COEs?
Quando se fala em qualquer investimento, é importante conhecer os custos para fazer o aporte. Um dos primeiros se refere ao dinheiro aplicado. No caso do COE, há diferentes valores de investimento mínimo, a depender da corretora e do produto.
Cada COE possui um valor mínimo diferente para investir. Aqui na Guide, por exemplo, você encontra possibilidades nas quais seu investimento mínimo é normalmente a partir de R$1mil. Logo, há acessibilidade para investidores com diferentes perfis de capital.
Além do que você viu de Imposto de Renda, outro que pode incidir sobre seus investimentos e deve ser conhecido é o IOF. O Imposto sobre Operações Financeiras existe apenas para resgates feitos em períodos menores do que 30 dias após o investimento. Depois disso, não haverá cobrança.
Por fim, os custos também são compostos por eventuais taxas de corretagem ou custódia cobradas pela instituição que oferece o COE. Como é um produto estruturado por uma equipe profissional, pode haver um custo de remuneração que vale a pena ser avaliado.
Quais as vantagens de investir em COE?
Uma das principais vantagens do Certificado de Operações Estruturadas é a possibilidade de mesclar características de investimentos diferentes.
Um investidor pode montar uma carteira diversificada por conta própria, mas o COE é uma forma de fazer isso de maneira prática e com ajuda profissional. Assim, é possível contar com um produto específico, com determinadas regras de ganhos e perdas definidas.
Outra vantagem do COE é a chance de investir, com pouco dinheiro, em estratégias que não seriam possíveis de outra forma. Inclusive, com ativos e derivativos complexos — o que, em geral, é de difícil acesso individual para investidores iniciantes.
Muitas vezes, os investidores desejam entrar na renda variável, mas têm dificuldade para entender como funciona. Fazer investimentos por conta própria com essa limitação aumenta muito os riscos. Portanto, o COE pode ser vantajoso nesse sentido.
Com a exposição à renda variável, vem junto a possibilidade de ter ganhos maiores do que na renda fixa. Para completar, não se por esquecer de uma das maiores vantagens do COE de capital protegido: não ter risco de perder o valor investido.
Nele, se a operação atingir o desempenho esperado no vencimento, o investidor recebe os ganhos. Porém, se for negativo, o investidor não tem prejuízo e recebe de volta exatamente o que investiu. Tal possibilidade não existe no investimento individual em renda variável.
Quais as desvantagens?
Apesar das vantagens, é importante ficar atento aos pontos de atenção do COE. Em primeiro lugar, assim como qualquer outro investimento, podem existir certificados mais ou menos interessantes para o seu perfil. Logo, é essencial avaliar com cuidado.
Assim como qualquer produto financeiro, você encontra no mercado opções boas ou ruins. Alguns COEs possuem uma estrutura muito interessante para o momento do mercado, já outros nem tanto.
Fique atento e conte com a Guide. Aqui temos um time que monta criteriosamente produtos exclusivos para os nossos clientes. Ele também faz uma curadoria para oferecer somente o que temos de melhor no mercado.
Além das possibilidades de ter COEs mais ou menos vantajosos, outra desvantagem a se considerar são os riscos. Em especial, no tipo que não tem capital protegido. Lembre-se de que não há garantias, como a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito, como ocorre em alguns títulos de renda fixa.
Também é importante considerar a liquidez. De modo geral, os COEs permitem resgates apenas no vencimento. Assim, você deve se certificar de que não precisará do dinheiro até o fim do prazo. Senão, a baixa liquidez pode ser um problema.
Como investir em COE´s?
Para investir neste produto, basta abrir conta em uma corretora, como por exemplo a Guide. Apesar dele ser emitido por grandes bancos, muitas vezes a estruturação do produto é feita pelas próprias corretoras que tem seus COE´s exclusivo para seus clientes.